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💰 Tesla derrapa na curva do segundo trimestre
Resultados Trimestrais da Visa, Google e Spotify
Hey Droppers,
começou a temporada dos resultados trimestrais das empresas de capital aberto. O que significa que nós ouvimos as maçantes calls de um CFO navegando entre planilhas incompreensíveis para que você não precise e transformamos as informações em imagens simples e fáceis de entender. Bora lá?
Pensei no chuveiro: mesmo que você seja mais inteligente que 99% das pessoas do mundo, ainda existem 80 milhões de pessoas mais inteligentes que você.
No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:
Tesla: derrapou na curva do segundo semestre
Visa: comemorando cada aproximação de cartão
Google: tentando fazer curva com um transatlântico
Spotify: não só um ótimo produto, mas uma ótima empresa.
Tesla divulgou queda de 43% nos lucros do segundo tri de 2024. As margens de lucro caíram ao menor nível em cinco anos. O mercado não gostou, levando a queda de quase $90 bilhões de marketcap em um único dia.
Musk tem focado em inovações como o Robotaxi e o robô humanoide Optimus, produtos ainda estão longe de serem lançados, se é que existem. O evento de revelação do Robotaxi foi adiado, dessa vez para outubro.
A concorrência está crescendo - especialmente de montadoras como a chinesa BYD. Para manter a competitividade, a Tesla precisou reduzir preços, impactando negativamente suas margens. A esperança fica nos novos modelos mais baratos prometidos para 2025.
Apesar das dificuldades, alguns analistas vêem potencial de crescimento, especialmente no setor de energia renovável e inteligência artificial. Mas a falta de clareza e atrasos nos lançamentos estão botando o pé do investidor no freio.
O que as casas de investimentos recomendam: Neutro
Guggenheim: Ronald Jewsikow mantém a recomendação de 'Sell' com o preço-alvo de $134. Upside de -38.07%.
Wedbush: Daniel Ives mantém a recomendação de 'Outperform' com o preço-alvo de $300. Upside de 38.66%.
New Street Research: Pierre Ferragu rebaixa a recomendação de 'Buy' para 'Neutral' com o novo preço-alvo de $225. Upside de 3.99%.
O que rolou Brasil adentro?
Bolsa e dólar: o real brasileiro teve o pior desempenho frente ao dólar entre a moeda de 27 países, com desvalorização acumulada de 13,25%
Estrangeiros retiram R$ 329 milhões na B3 em 22 de julho.
Selic: Os desafios do Banco Central para a próxima decisão.
JBS fornece banha de porco e sebo bovino para produzir combustível verde no exterior
Spotify prova mais uma vez que não é one-hit-wonder: no segundo trimestre de 2024, a empresa registrou lucro recorde de €274 milhões, contrastando com uma perda de €302 milhões no ano anterior. Já a margem bruta subiu para 29,2%. Demissões, menor gasto em marketing e aumentos de preços em mercados-chave impulsionaram esses resultados.
O número de assinantes premium cresceu para 246 milhões. Enquanto os usuários ativos mensais (MAUs) chegaram a 626 milhões - ainda abaixo das expectativas. A estratégia para acertar esse compasso inclui intensificar o marketing em mercados em desenvolvimento e introduzir novos planos e preços. Inclusive com rumores sobre o lançamento do Spotify Supremium, um serviço de streaming de áudio lossless.
Daniel Ek, CEO do Spotify, afirmou: "Estamos provando que não somos apenas um ótimo produto, mas cada vez mais um ótimo negócio". No ritmo em que está, eles vão compor a trilha sonora do futuro do streaming.
O que as casas de investimentos recomendam: Overweight!
Guggenheim: Michael Morris mantém a recomendação de 'Buy' com um preço alvo ajustado de $400 → $420. Upside de 24.77%.
Barclays: Kannan Venkateshwar mantém a recomendação de 'Overweight' com um preço alvo ajustado de $350 → $360. Upside de 6.95%.
Morgan Stanley: Manan Gosalia mantém a recomendação de 'Overweight' com um preço alvo ajustado de $370 → $400. Upside de 18.83%.
O que rolou mundo afora?
Ford teve perda de $1,1 bilhão em veículos elétricos, o que reduziu o lucro do segundo trimestre, ficando abaixo da previsão de Wall Street.
As vendas da Gucci caíram 20% no primeiro semestre de 2024. No geral, as vendas da Kering caíram 11% no período de seis meses.
Por que Mark Zuckerberg está dividindo os modelos de AI da Meta com o mundo?
Apagão da CrowdStrike custará US$ 5,4 bi às empresas da Fortune 500 nos EUA. Empresas dos setores bancário, saúde e companhias aéreas entre as mais prejudicadas.
Ser o Google tem suas vantagens, mas vida de gigante tech não é fácil. O balanço do segundo trimestre da Alphabet, divulgado na terça-feira, mostra força em ads e cloud, além de lucro operacional recorde. Mas a animação parou por aí. Brent Thill, da Jefferies, resumiu bem: “sem emoção”. A receita total superou as expectativas por apenas 0,6%, a menor margem em cinco anos. A receita de publicidade do YouTube também minguou.
Os investimentos em infra de IA não param de crescer, com despesas de capital atingindo mais de $12 bilhões por trimestre. Sundar Pichai, CEO da Alphabet, defende os altos investimentos em IA, argumentando que o risco de subinvestir é maior.
E parece ser só um trailer do filme de terror do segundo semestre:
→ As negociações para adquirir a startup de cibersegurança Wiz e a ferramenta de marketing e vendas Hubspot fracassaram.
→ Desistiu de eliminar cookies, com medo de perder receita dos anunciantes e mudou para um modesto plano de opt-out.
→ E como notícia ruim ama companhia, uma decisão no caso antitruste no final do ano pode levar ao desmembramento da gigante da publicidade.
Essas são as dores do crescimento: É bem mais difícil pilotar um transatlântico que um barquinho, né?
O que as casas de investimentos recomendam: Compra!
Oppenheimer: Jason Helfstein mantém a recomendação de 'Outperform' com um preço alvo ajustado de $205 → $210. Upside de 19.44%.
TD Cowen: John Blackledge mantém a recomendação de 'Buy' com um preço alvo ajustado de $200 → $220. Upside de 25.13%.
Stifel: Mark Kelley mantém a recomendação de 'Buy' com um preço alvo ajustado de $154 → $174. Upside de -1.04%.
A Visa reportou resultados do Q3 de 2024 e os números vieram bonitos. A receita líquida chegou a US$ 8,9 bi, aumento de 10% em relação ao ano anterior. Consequência de um crescimento de 8% no volume total de pagamentos e salto de 16% no volume cross-border (excluindo transações intra-Europa).
A recuperação dos gastos com turismo foi um belo destaque: O volume de viagens internacionais aumentou 17% em comparação aos níveis pré-pandemia, e o número de transações processadas subiu 11%. Visa não só está de volta aos trilhos como virou um trem-bala, processando mais transações do que nunca.
Com o caixa transbordando, a Visa alocou US$ 12,7 bilhões para recompra de ações no último ano, adquirindo aproximadamente 53,9 milhões de ações. Além disso, anunciaram um novo programa de recompra de US$ 25 bilhões. E como cereja no topo do bolo, o dividendo trimestral aumentou 16%: 52 centavos por ação.
Mesmo com tantos números positivos, as ações da Visa caíram no pré-mercado após uma leve decepção: as vendas trimestrais de US$ 8,9 bi ficaram 0,18% abaixo do esperado. Está cada vez mais difícil agradar o investidor moderno.
O que as casas de investimentos recomendam: Overweight
Morgan Stanley: James Faucette mantém a recomendação de 'Overweight' com um preço alvo ajustado de $326 → $322. Upside de 26.76%.
Piper Sandler: Arvind Ramnani também mantém 'Overweight', ajustando o preço alvo de $322→ $319. Upside de 25.58%.
JP Morgan: Tien-Tsin Huang continua com 'Overweight', ajustando o preço alvo de $302 → $300. Upside de 18.1%.
Stats do dia
U$1.1 bilhões: foi o volume transacionado durante o primeiro dia de negociação dos 9 primeiros ETFs de Ethereum lançados no mercado.
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