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💰 Dell zebra na temporada de resultados

+ o que esperar de setembro

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No drop de hoje, em 5 min e direto ao ponto:

  • Um giro pelo Mercado:

  • Dell: surpreende nos resultados trimestrais.

  • Top 10 da bolsa gringa em agosto.

Um Giro pelo Mercado

Setembro começou com o típico suspense no mercado financeiro. Entre dados fracos da China e um debate acalorado sobre a Selic, investidores estão atentos aos próximos passos.

O que rolou? As bolsas asiáticas abriram cautelosas nesta segunda, refletindo a preocupação com a economia chinesa, que registrou contração na atividade industrial pelo quarto mês consecutivo. O clima de incerteza também afeta os EUA, com os futuros estáveis após um fechamento positivo na sexta-feira - mas sem grandes novidades, já que hoje é feriado por lá. Além da cautela nas bolsas asiáticas, a ExpertXP 2024 destacou a divergência entre gestores sobre a alta da Selic.

Mas por que? A preocupação com a inflação e o crescimento econômico divide opiniões. Alguns acreditam que um ajuste modesto manterá a inflação sob controle, enquanto outros veem necessidade de uma política monetária mais agressiva para manter a meta de inflação. A indicação de Gabriel Galípolo para o comando do BC adiciona um novo tempero às expectativas do mercado. O histórico volátil de setembro nos mercados também influencia o cenário. Nesta segunda-feira, o Ministério do Planejamento realiza uma coletiva às 11h sobre o Orçamento de 2025.

Ninguém esperava, mas a Dell Technologies foi a zebra da earnings season. Enquanto todos estavam de olho nas bigs techs, a Dell veio com crescimento de 80% na receita de servidores e redes, turbinado pela demanda de IA.

O que: A Dell faturou $25 bi de receita no segundo trimestre , um salto de 9% ano a ano. O destaque foi o segmento de Infraestrutura, com alta de 38%, graças aos servidores otimizados para IA. Mas nem tudo é festa: as margens ainda estão pressionadas, com custos de chips nas alturas e briga de foice no mercado. Além disso, o consumo de energia dos data centers virou tema quente, e a Dell vai precisar continuar inovando para se manter na frente.

E daí? A Dell surpreendeu, mas agora o desafio é sustentar a performance em um mercado cada vez mais exigente - Nvidia tá aí pra servir de exemplo. AI é um verdadeiro tesouro, mas para aproveitar ao máximo, a Dell precisa proteger margens e mostrar que está ligada nas questões de ESG.

Percentual da Receita Líquida

2024

2023

Margem bruta

21,20%

23,50%

Lucro Operacional

5,40%

5,10%

EBIT

4,00%

3,10%

Lucro líquido

3,40%

2,00%

O que as casas de investimentos recomendam: Compra!

  • Citi: Mantém a recomendação de "Compra", com preço-alvo de $160.

  • Bernstein: Mantém a recomendação de "Outperform", com preço-alvo de $140.

  • Barclays: Mantém a recomendação de "Equal-Weight", com preço-alvo de $106.

O que rolou Brasil adentro?

  • Conta de luz: Esse mês a bandeira vermelha 2 entra em vigor. Isso significa um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 kWh consumidos.

  • Azul: Após queda de 24% nas ações, mercado reage à notícia de possíveis negociações da empresa para lidar com sua dívida.

  • PIB: Economistas esperam que o PIB do 2º tri mostre aceleração da economia, impulsionada pelo aumento do consumo e investimentos.

  • 3R Petroleum: passará a se chamar Brava Energia, com o novo ticker BRAV3 substituindo o atual RRRP3 na B3.

  • Nubank: o Itaú BBA elevou o preço-alvo das ações do Nubank (NU) para US$ 17 até o final de 2025, com recomendação de compra.

  • Juros futuros: Taxas longas sobem com aumento da dívida bruta e preocupações fiscais; apostas na Selic diminuem após falas de Campos Neto.

Top 10 da S&P500 em agosto

Setembro é historicamente um mês ruim para o mercado, mas agosto apesar dos sustos foi um mês de comemoração. Essas são as 10 empresas que se valorizaram mais (em percentual) na S&P 500 em agosto. Dedos cruzados pra continuar assim:

  1. Kellanova: variação de 38,6% em agosto, 44,2% em 2024 até agora e -22% em 2023.

  2. Fortinet Inc.: variação de 32,2% em agosto, 31,1% em 2024 até agora e 20% em 2023.

  3. Axon: variação de 21,7% em agosto, 41,3% em 2024 até agora e 56% em 2023.

  4. Starbucks Corp.: variação de 21,3% em agosto, -1,5% em 2024 até agora e -3% em 2023.

  5. Clorox: variação de 20,0% em agosto, 11,0% em 2024 até agora e 2% em 2023.

  6. CrowdStrike: variação de 19,5% em agosto, 8,6% em 2024 até agora e 142% em 2023.

  7. Eli Lilly: variação de 19,4% em agosto, 64,7% em 2024 até agora e 59% em 2023.

  8. Kenvue: variação de 18,7% em agosto, 2,0% em 2024 até agora e N/A em 2023.

  9. Arch Capital: variação de 18,1% em agosto, 52,3% em 2024 até agora e 18% em 2023.

  10. Progressive Corp.: variação de 17,8% em agosto, 58,3% em 2024 até agora e 23% em 2023.

O que rolou mundo afora?

  • Setor Hoteleiro: cerca de 10.000 trabalhadores de hotéis nos EUA iniciaram uma greve após negociações contratuais fracassarem.

  • BRICS: estão desenvolvendo um sistema de pagamentos baseado em blockchain para reduzir a dependência do dólar, o BRICS Pay.

  • Bitcoin: O preço do Bitcoin está estagnado em torno de US$ 59.039, sinalizando possível tendência de queda se não superar esse nível.

  • BYD: vendeu número recorde de veículos em agosto, com as vendas de híbridos crescendo 48%, superando as de carros elétricos.

  • IA: Ark Investment prevê que as empresas de software serão a próxima grande oportunidade e recomenda Amazon e Meta.

No cenário internacional, a semana começa lenta com feriado nos EUA, mas logo ganha ritmo com a divulgação de dados importantes: Entre os destaques:
EUA: o Livro Bege, o Payroll de agosto e o PMI
Europa: o foco é o PIB do 2º trimestre, que sai na sexta-feira (6).
Ásia: Japão e Hong Kong revelam seus PMIs de serviços e industrial.

No Brasil, tem agenda para todos os dias da semana, sem folga:
Segunda-feira (2) com o Relatório Focus e o Índice de Confiança Empresarial.
Na terça (3) todos os olhos estarão voltados para o PIB do 2º trimestre de 24.
Quarta (4) Indicador Antecedente de Emprego e a Produção Industrial de julho
Quinta (5) sai o Índice de Variação de Aluguéis Residenciais.
Sexta (6) com a divulgação do IGP-DI.

Stats do dia

US$ 24,12M: item esportivo mais caro do mundo, uma camisa de Babe Ruth na de 1932 colocada em leilão (aproximadamente R$ 135,53 milhões)

via Nexo

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