💰 Apple: o bixinho da maça é chinês.

Bom dia Droppers,

Pensei no chuveiro: sobre a oportunidade que a Apple perdeu quando não nomeou os seus carregadores de Apple juice.

Os resultados trimestrais da Apple foram piores em relação ao ano passado, mas melhores que os analistas esperavam. As vendas de iPhone caíram, mas superaram expectativas, enquanto o segmento de serviços cresceu 14%. Na China, a receita caiu 6,3%, ruim, mas melhor que o esperado. O segmento de iPads destacou-se com $7,16 bilhões.

Desde a pandemia a Apple parou de fornecer orientações detalhadas, então os investidores têm que confiar nas próprias análises. Pra quem achou que isso ia mudar, o CFO Luca Maestri respondeu com um "se vira aí".

Numa jogada estratégica ousada, a Apple Intelligence - serviço de AI da Apple - só vai funcionar nos Iphones a partir do 15, levando os mais afoitos a abrir a carteira para o upgrade.

A capacidade da Apple crescer mesmo com desafios na China e queda no consumo dos iPhones, carro-chefe da empresa, são bons sinais. Tudo indica que o Mercado vai embarcar no otimismo cauteloso de Tim Cook.

O que as casas de investimentos recomendam: Compra!

• TD Cowen: Mantém a recomendação de 'Outperform' com preço-alvo de $250. Upside de 13,6%.

• Raymond James: Mantém a recomendação de 'Strong Buy' com preço-alvo de $260. Upside de 17,2%.

• Baird: Mantém a recomendação de 'Outperform' com preço-alvo de $230. Upside de 6,8%.

O que rolou Brasil adentro?

• Mercado Livre ($MELI): mais que dobrou seu lucro líquido no e chegou a U$5.1bi de receita - um crescimento anual de 42%

• HSF ($JHSF3): captou R$ 700 milhões via emissão de recebíveis imobiliários.

• RBVO11: o fundo imobiliário derreteu 43% em apenas dois dias após decisão de zerar os dividendos do mês.

• Auren (AURE3): reportou uma queda de 50% no lucro líquido com "meros" R$91 milhões.

• Cielo (CIEL3): teve lucro líquido recorrente de R$ 385,6 milhões no segundo trimestre deste ano, queda de 20,7%.

• Soja: teve uma safra recorde em 2024/25, acumulando 165 milhões de toneladas. Agora falta as exportações seguirem a moda.

As ações da Amazon despencaram mais de 7,7% depois que a gigante do varejo lançou uma previsão de vendas morna para o terceiro trimestre. Mesmo com EPS superior ao esperado, a receita do segundo trimestre ficou aquém das expectativas, deixando investidores impacientes. Só a AWS segurou a barra.

A Amazon está gastando pesado em IA e nuvem, investindo bilhões em infraestrutura - falaram até em investir em satélites (BlueOrigin?). Mas periga esse dinheiro fazer falta: padrões de consumo imprevisíveis em meses de eleições e Olimpíadas embaçam a bola-de-cristal dos analistas.

Os investidores se perguntam se essa bolada despejada em IA e nuvem vai valer a pena. Para não espantar o investidor, a Amazon precisa equilibrar esses gastos com resultados financeiros sólidos no arroz com feijão.

O que as casas de investimentos recomendam: Compra!

• JMP Securities: Nicholas Jones reitera a recomendação de 'Market Outperform' (desempenho superior ao mercado) com preço-alvo de $225. Upside de 31,27%.

• UBS: Stephen Ju mantém a recomendação de 'Buy' (compra) com preço-alvo ajustado de $217 para $224. Upside de 30,69%.

• Wedbush: Scott Devitt reitera a recomendação de 'Outperform' (desempenho superior) com preço-alvo de $225. Upside de 31,27%.

O que rolou mundo afora?

• Japão: o mercado de ações japones caem ~6% na maior queda desde o início da pandemia.

• Intel: está vendo suas ações derreterem após o anuncio de resultados. A queda já passa dos ~30%.

• Ouro: brilha em Paris e nas aplicações financeiras. A valorização mensal foi de 6,36%, perdendo apenas para o ouro digital, Bitcoin.

• Coinbase: surfou a onda dos ETFs e, apesar na queda do volume de transações, reportou uma receita de U$1.4bi.

• Snap: cresceu os usuários ativos mensais para 850 milhões, mas devido as baixas previsões futuras, despencou +20%

• Banco da Inglaterra: corta taxas de juros pela primeira vez desde 2020.

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